sexta-feira, 19 de março de 2010

Soneto da Ausêcia

Vejo que tudo está como eu deixei...
...não há nada fora do lugar, não há lugar fora de nada

Se nada quer dizer ausência de tudo,
...Tudo, então, seria a ausêcia de nada

(...)

Estava ausente de mim, estava ausente...

Um comentário:

. disse...

Nem sei bem se sou eu que em mim sente'- Álvaro de Campos ( Fernando Pessoa)

A dor nos aproxima da realidade tanto quanto o amor nos aproxima da abstração.O sonho é a máxima de nós, 'abstradores'. Alimentamos o que para nós serve de alimento.Somos causa e consequência de nós mesmos.

E sim...podemos bem mais, muito mais, porque não nos limitamos.