terça-feira, 28 de outubro de 2008

Impossível


Sozinho não posso
carregar um piano
e menos ainda um cofre-forte.
Como poderia então
retomar de ti meu coração
e carregá-lo de volta?
Os banqueiros dizem com razão:
"Quando nos faltam bolsos,
nós que somos muitíssimo ricos,
guardamos o dinheiro no banco".
Em ti depositei meu amor,
tesouro encerrado em caixa de ferro,
e ando por aí
como um Creso contente.
É natural, pois,
quando me dá vontade,
que eu retire um sorriso,
a metade de um sorriso
ou menos até
e indo com as donas
eu gaste depois da meia-noite
uns quantos rublos de lirismo à toa.


(Maiakovski)

(José)

"...Jose não soube mais o que fazer agora...
... e nem depois de perguntarem indefinidamente...
...mas ja passava da hora de José...
...e para casa ele foi mesmo que não tivesse casa..."

domingo, 26 de outubro de 2008

(conquistador barato)

"...nada a mais do que menos...
...me torno o pior das antiteses...
...mas sem um unico choro...
...não estou me sufocando 'demais'...
...mas sim me respirando 'demenos'...
...sou toxico e inerente para exposto...
...citado nas ridicularidades sociais..."

(Lorah)

"...cada um ando com quem quizer...
...só não querem andar comigo...
...essa historia ja foi contada...
...de varias maneiras mas com mesmo...
...final..."

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Modernidade

"...diferente daqueles que precederam...
...eu me mostro menos tolo...
...mas num resumos bruto...
...para ser lapidado se quisera..."

Trecho - por Fulano de Albuquerque

"...era madrugada. embora parecesse dia,
tua mão faz poesia, com um cordão dependurado.
um quinhão desamassado, com um verso bem seguro,
conta um fato absurdo, pra espantar a nostalgia.

conta que na calada do dia, sem que estivesse apaixonado,
fizeste a maior loucura, que ainda o pior dos pecados duvida.
puseste a mão na ferida e esqueceste do curado, que não lhe mantinha esquecida.
escolheu morrer em vida, pra não parecer que podia e nem ter de dar recado.

morreu pensando na vida.
morreu lambuzado, pelo mel da ferida.
aquilo tudo parecia iluminado.
mas era madrugada, embora parecesse dia..."

"...era madrugada. embora parecesse dia,
tua mão faz poesia, com um cordão dependurado.
um quinhão desamassado, com um verso bem seguro,
conta um fato absurdo, pra espantar a nostalgia.

conta que na calada do dia, sem que estivesse apaixonado,
fizeste a maior loucura, que ainda o pior dos pecados duvida.
puseste a mão na ferida e esqueceste do curado, que não lhe mantinha esquecida.
escolheu morrer em vida, pra não parecer que podia e nem ter de dar recado.

morreu pensando na vida.
morreu lambuzado, pelo mel da ferida.
aquilo tudo parecia iluminado.
mas era madrugada, embora parecesse dia..."

domingo, 19 de outubro de 2008

(refinal)

"...a unica certeza...
...é a propria moral que continua...
...inauterada?..
...rigida?...
...presuposta..."


(recomeço)

"... quem você nega?...
...Eu...
...Talvez possa não ser realmente você...
...As animos se renovam..."